Os Transtornos da Comunicação incluem déficits na linguagem, na fala e na própria comunicação. A fala é a forma como as pessoas produzem sons, incluindo como elas articulam as palavras e a qualidade da voz. A linguagem se refere ao uso de um sistema de símbolos convencionais, como palavras e figuras, para se comunicar com regras específicas. Comunicação representa o comportamento verbal e não verbal que influencia, as ideias e as atitudes de outro indivíduo.

Assim sendo, dividimos os transtornos da comunicação conforme a área de prejuízo apresentado, o que inclui: o transtorno da linguagem, transtorno da fala, transtorno da fluência com início na infância (gagueira) e transtorno da comunicação social (pragmática). Esses transtornos aparecem em etapas iniciais da vida e não podem ser atribuíveis a deficiência auditiva ou outro prejuízo sensorial, a disfunção motora ou a outra condição médica, ou neurológica.

Essas alterações de comunicação também não podem ser mais bem explicadas por transtornos do neurodesenvolvimento como Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, Transtorno do Espectro Autista e Transtorno do Desenvolvimento Intelectual, embora estes sejam frequentemente comórbidos.

A avaliação e o tratamento precoces são importantes para garantir o melhor resultado para a criança. O tratamento inclui avaliação e tratamento fonoaudiológico, para intervenções como treinamento auditivo e terapia de fala, psicoterapia para treinamento de habilidades sociais e outras intervenções comportamentais.

Em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos para ajudar a controlar sintomas como ansiedade, hiperatividade ou impulsividade que podem prejudicar a comunicação.

O tratamento de transtornos de comunicação é uma abordagem individualizada e colaborativa entre o paciente, seus cuidadores e os profissionais de saúde. O objetivo é ajudar a criança a desenvolver habilidades de comunicação mais eficazes, melhorar seu desenvolvimento social, emocional e acadêmico e alcançar seu máximo potencial.